Conhecer a imponente Alameda das Colunas, os teatros norte e sul e outros mais monumentos importantes pelo caminho demanda uma boa caminhada e tempo, e a cada passo a história segue pulsando em nossa mente. Na Alameda das Colunas as rochas que calçam a Praça Oval são originais, e por toda a extensão da rua veem-se os bueiros que canalizavam a água das chuvas. Na Praça Oval percebe-se claramente a característica das cidades romanas por suas colunas que circundam a praça e seguem pela avenida até o portão norte. É uma deliciosa viagem no tempo.
Dizem que o teatro sul tem capacidade para três mil pessoas e o norte mil e seiscentas. Na construção levaram em consideração a melhor posição do sol para os espectadores e a perfeição da acústica. No interior do Teatro Sul, encontramos alguns músicos que se oferecem para fotografias e animação dos visitantes.
O estado conservado das ruínas deve-se ao fato de a cidade ter sido destruída por terremotos e conservadas pelo seu soterramento até a sua descoberta, em 1806, por um explorador alemão. As escavações seguem até os dias de hoje.
Antes da entrada do sítio há tendas com produtos típicos da Jordânia. Por orientação do guia passamos por ele rapidamente. Depois de rodarmos pela Jordânia, vimos que era o lugar com os melhores produtos e preços.
Retornamos a Amã e seguimos para o city tour (Anfiteatro Romano, Cidade Antiga e Palácio Umayuad).
O Anfiteatro Romano foi construído no século II, com seis mil lugares. Fica numa encosta num bairro da região central da cidade e no centro do Fórum Romano – um pátio com outras ruínas romanas. Junto ao anfiteatro está o teatro de Odeon, com capacidade para 600 pessoas. Anexos ao anfiteatro estão o Museu de Tradições Populares e o Museu do Folclore de Amã – entramos em somente um deles. No dia em que o visitamos o ambiente estava animado, com pessoas conversando, jogando bola e crianças brincando. Simpático!
O anfiteatro e teatro são usados como locais de atividades culturais.
De lá seguimos para a Cidadela, que fica numa colina no centro de Amã. A Cidadela de Amã teve como habitantes diferentes povos e culturas. Além das ruínas da cidade antiga, do Templo de Hércules e do Palácio Omíada ficamos impressionados com a vista panorâmica que se tem de toda a cidade, com suas casas brancas e amontoadas, mostrando a vida das pessoas que atualmente fazem parte da cidade. Observamos que nos telhados das casas há muitas caixas brancas. Quando perguntamos ao guia, ele disse que na Jordânia a água é escassa. O país possui clima árido e não tem muitos recursos hídricos, rios e lagos. A principal fonte vem da água da chuva, e as pessoas recebem abastecimento em suas casas uma vez por semana.
Contam que o Templo de Hércules está ali desde o século II d.C. Já o Palácio de Omíadas é de 661–750 d.C., uma estrutura de palácio, que pode ter sido um prédio administrativo ou a residência de um funcionário dos omíadas. Anexo ao palácio há um grande reservatório de água.
No Museu Arqueológico estão os achados arqueológicos da Jordânia. Está localizado a um quarteirão do Teatro Romano e da Cidadela de Amã.
Ouvimos atentamente cada parte contada de sua história passada e atual. Esse foi o último passeio cultural do dia. Ao retornarmos ao hotel pedimos para nos deixarem na Rainbow Street, uma rua famosa, com bares, restaurantes, lojas de artesanatos, galerias de arte e objetos de decoração. Como já estava tudo fechado. Aproveitamos para passear no shopping Citymall.
Nesse dia almoçamos no restaurante Abu Zaghlah onde havia um senhor que fazia o pão típico delicioso em um forno a lenha. O serviço era buffet e normal. Valeu a pena pelo pão quentinho e feito na hora. O jantar foi no restaurante Gusto, que fica no hotel onde estávamos hospedados. Muito bom. Gostamos tanto que voltamos no outro dia e não estava tão bom quanto o dia anterior. Descobrimos que o Chef não era o mesmo do dia anterior.
Contribuição do Silas sobre curiosidade bíblica:
Ló é considerado o ancestral dos moabitas e amonitas, terra que corresponde à atual Jordânia. Seus filhos Bem-Ami (Amon) e Moabe deram origem aos dois povos.
A cidade principal dos amonitas foi Rabá, ou Rabá Amom, onde hoje se localiza Amã, capital da Jordânia. A capital do reino moabita foi Dibon, localizada próxima à moderna cidade Jordaniana de Dhiban, que atravessamos quando viajamos em direção ao Mar Morto.
No dia seguinte, seguimos para interior da Jordânia para visitar os castelos do deserto (Qasr al-Azraq, Qusair Amra e Qsar al-Kharana) e chegar ao mar morto.
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